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A Escola de Psicanálise de São Paulo surge do desejo de nossa coordenadora, a psicanalista Débora Damasceno, de apresentar ao público de língua portuguesa a descoberta de Freud em sua proposta original:
“Psicanálise é para curar almas doentes de amor. ”
“Psicanálise é para reeducar e nos libertar dos resquícios da infância. ”
“Psicanálise é para que tenhamos à nossa disposição o nosso máximo potencial para a vida. ”
Desde de 2006 no bairro de Vila Mariana em São Paulo e desde março de 2020 online para todo o mundo, a Escola de Psicanálise de São Paulo é um espaço dedicado à clínica, ao estudo e à pesquisa em Psicanálise.
Através da Formação em Psicanálise, da Formação em Sexologia, dos cursos livres, das nossas rodas de conversa, de sessões de cinema, de grupos de estudos, de seminários, de jornadas psicanalíticas, da participação em congressos e projetos sociais, em nossas festas… em todas as atividades realizadas pela Escola pretendemos oferecer uma metodologia de estudo e prática da Psicanálise que acompanha o aluno desde de seu estágio inicial, a curiosidade, até a sua busca de excelência na prática clínica.
Com a expertise desenvolvida ao longo de 16 anos dedicados à formação de psicanalistas, inspirados por disciplinas como a filosofia, a didática e a neurociência nós usamos a referência do tripé da formação em Psicanálise – Psicanálise individual, estudo teórico e prática clínica – como base para todas as nossas formações.
Na Escola de Psicanálise de São Paulo nossas aulas são ministradas de forma a oferecer ao nosso estudante uma experiência de aprendizagem da Psicanálise, para que ele saia do universo de informações, superficiais e dispersas tão comuns no mundo online, e adentre ao restrito universo do conhecimento psicanalítico. O que nós apresentamos aos nossos estudantes são ferramentas consagradas no último século para que ele se torne capaz de aprender a pensar a partir da Psicanálise.
No Brasil, o ensino e a prática da Psicanálise são, historicamente, elitizados. É comum um professor ou autor da Psicanálise ser festejado por ser incompreensível. É comum que a postura arrogante de professores e profissionais espante pessoas que estão começando a se interessar pelo saber psicanalítico.
Nossa coordenadora, a psicanalista Débora Damasceno é graduada em Filosofia pela Universidade de São Paulo e especialista em Teoria Psicanalítica pela Sorbonne e para ela profundidade e simplicidade devem caminhar juntas:
“Psicanálise fala de alma, de amor, de nossa busca humana pelo prazer e pela alegria, do nosso medo da morte; esses temas são compreensíveis a todos nós. Quando um estudante tem dificuldade em aprender, podemos estar diante de um professor que não domina a didática de seu campo de atuação. Saber não é saber ensinar. ”
Com isso os programas de curso da Escola de Psicanálise de São Paulo são planejados para fazer uma apresentação gradual dos conceitos em estudo, com assuntos apresentados com hierarquia de complexidade, levando em consideração o tempo e o trabalho necessários para a apreensão de cada conteúdo. Esse respeito pelos caminhos didáticos da aprendizagem transforma informação em conhecimento e leva um estudante dedicado à condição de excelência na prática clínica.
“A nossa casa, no seu espaço físico e no seu endereço virtual, é o lugar onde ensaiamos aquilo que vamos realizar no mundo, um ambiente acolhedor, seguro, onde comprovamos a veracidade e a efetividade dos conceitos psicanalíticos de forma a não precisarmos nos valer nem de posturas arrogantes nem de frases feitas sem conteúdo para nos estabelecermos com autoridade no nosso campo de atuação. ”
– Sérgio Silva de Souza
Para além do âmbito acadêmico, a Escola de Psicanálise de São Paulo compreende que o Psicanalista é um profissional liberal, um prestador de serviços ou, como a Débora gosta de dizer, um operário da Psicanálise cujo sucesso depende também de fatores que não estão em nada relacionados com a sua prática clínica como conhecimentos sobre gestão financeira de consultório, marketing e administração.
“Bem cedo eu percebi que os estudantes que conseguiam se estabelecer na prática da Psicanálise eram justamente aqueles que tinham conhecimentos prévios de administração e marketing, então incluí essas disciplinas de forma bastante focada na nossa grade curricular e isso fez com que o número que estudantes que viviam exclusivamente de sua prática em Psicanálise depois de dois anos da conclusão da formação praticamente dobrasse. ”
E Débora Damasceno continua:
“Psicanálise não é uma disciplina assistencialista. O sucesso financeiro de um profissional pode ser sim, dentro dum contexto muito específico, um dos signos de sua excelência. O pudor financeiro, o pudor sexual e a mediocridade intelectual caminham juntos. Aqui na Escola de Psicanálise de São Paulo, nós trabalhamos, com todo respeito, para nos tornarmos sem-vergonhas. ”
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